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Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher – 25 de novembro

Por Aline Nazário, Coordenadora da Comissão da Mulher da Subseção

No dia 25 de novembro comemora-se o Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher.

A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), dominicanas que ficaram conhecidas como Las Mariposas e se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, sendo assassinadas em 25 de novembro de 1960.

No Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, realizado em Bogotá, Colômbia, a data do assassinato das irmãs foi proposta pelas feministas para ser o dia Latino-Americano e Caribenho de luta contra a violência à mulher. Em 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que 25 de novembro é o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, em homenagem ao sacrifício de Las Mariposas.

A violência contra a mulher passa a ser um problema mundial que não distingue cor, classe social ou raça: é maléfica, absurda e injustificável! Essa Campanha tem como um dos objetivos revelar a dimensão do feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres.

Chamar a atenção sobre índices e ausência de registros confiáveis; estimular a informação sobre o feminicídio e atuar contra a impunidade.

De acordo com o Mapa da Violência 2015, após o sansão da Lei Maria da Penha em 2006, até o ano de 2013 houve uma diminuição de 2,6% do número de homicídios. O tema tem alcançado visibilidade diante da mídia, notícias de homicídios praticados por parceiros e ex-parceiros das vítimas ganham destaque nos jornais.

Essa situação de violência elas enfrentam em todas as esferas de suas vidas e muitas vezes é silenciado por preconceito. A violência ocorre nos espaços públicos e privados e não é só agressão física é também psicológica e moral. Agressões verbais reduzem a autoestima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis. Causam danos à saúde: geram estresse e enfermidades crônicas. A violência interfere na vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade.

Geralmente o principal agressor é o parceiro ou ex-parceiro. Apesar da Lei Maria da Penha ter sido um avanço, não garante de fato a punição ao agressor, assim como não garante os serviços essenciais à mulher que sofre agressão, como casas abrigo, creches, assistência médica e psicológica, centros de Referência com profissionais capacitados e estabilidade remunerada no emprego.