“É uma grande responsabilidade ser o novo presidente. O tribunal tem uma administração muito eficiente e pretendo que ela continue assim”. Com essas palavras o novo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Tadaaqui Hirose, resumiu o seu sentimento ao assumir o cargo mais alto da corte em entrevista para a imprensa.
O desafio de comandar o TRF4 marca para Hirose uma trajetória iniciada em 1979, quando ingressou na magistratura estadual, ainda no estado do Paraná. Em sua carreira, atuou também como juiz federal, exerceu os cargos de vice-diretor e diretor da Seção Judiciária do Paraná e, em novembro de 1999, tornou-se então desembargador do TRF4.
O magistrado destacou que no seu mandato pretende dar continuidade ao desenvolvimento dos processos eletrônicos judicial e administrativo, pioneiros na Justiça Federal do país. “Precisamos investir nessas novas tecnologias, não só para o fim jurídico, mas também para uma melhor administração do tribunal”, ressaltou.
O novo presidente também salientou a importância de priorizar a qualificação dos servidores do TRF4. “Essas inovações estão revolucionando o Judiciário federal. Por isso, outra meta da minha gestão será o aperfeiçoamento dos trabalhadores para a utilização dessas novas ferramentas”, concluiu.
Gestão compartilhada
O novo vice-presidente, o paranaense Luiz Fernando Wowk Penteado, atua no TRF4 como desembargador federal desde 2001. Ele exerceu a carreira de advogado até o ano de 1993, quando assumiu no Banco Central de Curitiba, chegando a chefiar a Procuradoria Regional do banco.
“Estarei pronto para auxiliar a nova gestão. A minha função será de colaborador do presidente e dos demais magistrados da administração”, falou Penteado. Ele avaliou como uma honra fazer parte desse grupo.
O desembargador federal Paulo Afonso Brum Vaz será o novo corregedor regional do tribunal. Gaúcho de Santiago (RS), em 1991 Brum Vaz ingressou na magistratura federal, atuando na Justiça Federal de Criciúma (SC). Dez anos depois, ele tomou posse no TRF4.
Brum Vaz ressaltou que a missão a ser cumprida na gestão será baseada no conhecimento que obteve na carreira. “É a oportunidade de transmitir o que eu aprendi em 35 anos de experiência. Será um trabalho de excelência, otimismo e tranquilidade nessa nova etapa”, analisou.
Para o magistrado, a Corregedoria deve ser uma facilitadora dentro do Poder Judiciário. “É muito importante incrementar a administração da Justiça Federal da 4ª Região, por isso vou me colocar à disposição dos meus colegas e pretendo ser um facilitador”.
Fonte: Portal Justiça Federal Seção Judiciária de Santa Catarina
Acessado em: 24/06/2013